17 abril, 2009

Reflexão: Fernando Pessoa

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce!
Fernando Pessoa

09 janeiro, 2009

Acordo Ortográfico: Qual o Impactos sobre o mercado editorial?

A mudança ortográfica e a pegunta que não quer calar... confira abaixo uma matéria publica sobre o assunto no publish news.

As novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 2009, exigindo grandes investimentos de editores brasileiros para adequação dos novos livros às normas do Acordo, bem como para a revisão de edições antigas. No segmento de livros didáticos, por exemplo, as editoras que quiserem participar das licitações do governo em 2009 terão que publicar obrigatoriamente pelas novas regras do acordo. Por outro lado, a reforma ortográfica abre um mercado para as editoras brasileiras dentro dos países de língua portuguesa, como Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste. Ao todo, são aproximadamente 240 milhões de pessoas que falam o português no mundo. Segundo a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, outra vantagem do Acordo para as editoras é a solução de um antigo problema: a adaptação dos livros produzidos no Brasil para o português usado nos diferentes países de língua portuguesa. "Além disso, o Acordo deve contribuir para o ensino e a difusão da língua portuguesa no exterior, fomentar a cooperação e o intercâmbio cultural e facilitar o processo de adoção do português nos órgãos internacionais", destaca Rosely.
Para auxiliar as editoras nesse processo de transição, a Câmara realizou diversos encontros com as editoras para explicar quais seriam as mudanças e tirar dúvidas sobre o processo de adaptação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. De acordo com a presidente da CBL, a finalização do dicionário da nova ortografia, que está sendo elaborado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), será referência para adoção das novas regras e para uma maior adesão das editoras. "Apesar do investimento inicial, a maioria das editoras se mobilizou para atender às mudanças previstas na reforma. Os novos livros didáticos que serão utilizados pelo governo, por exemplo, já foram editados dentro da nova ortografia. Acredito que, no médio prazo, o setor editorial estará adaptado às novas normas, assim como já vem ocorrendo com boa parte da mídia impressa". Considerando o vocabulário completo, o Acordo deve modificar apenas 1,42% das palavras em Portugal e 0,43% no Brasil. Em princípio, haverá um prazo de três de adaptação, onde as duas formas de grafia irão conviver. A partir de 2012, as novas regras passam a vigorar definitivamente.

ref. publishnews.com.br

06 janeiro, 2009

O livro mais caro do mundo

Talvez essa não seja uma noticia "fresquinha, pelo menos para alguns, mas achei muito interessante postar essa "novidade" que li o BBC. brasil.com, sobre a produção do livro mais caro do mundo.

O livro contemporâneo, foi teve sua primeira tiragem em Roma, chama-se "Michelangelo - La Dotta Mano" , traduzindo aqui é"Michelangelo - A Mão Sábia sai pela "bagatela" de 100 mil euros que equivale a R$ 265 mil reais. Foram produzidos apenas 33 exemplares e por incrivel que pareça se esgotou cerca de um mês após seu lançamento, hoje é cultivado por colecionadores particulares europeus e americanos.

Só para conhecimento do nosso público seleto de produtores editoriais, o livo foi publicado pela editora FMR por causa dos 500

anos do início do trabalho de Michelangelo nos afrescos da Capela Sistina, no Vaticano.

Cada unidade levou entre três e seis meses para ser produzida devido o processo artesanal que resgata as técnicas utilizadas na época do Renascimento italiano. O livro sobre a vida e obra do artista pesa 24 quilos. A capa do livro contém uma réplica em mármore da escultura "Madonna della Scala", uma das primeiras obras de Michelangelo, realizada quando era adolescente. A reprodução da escultura foi realizada com mármore do tipo carrara proveniente da mesma pedreira, Il Polvaccio, onde Michelangelo costumava adquirir o material para suas obras. O veludo de seda que cobre a capa é confeccionado em teares antigos, fora isso tudo, ainda tem o luxuoso papel, em puro algodão, é produzido à mão, fibra por fibra. A encadernação também é toda feita à mão e costurada página por página.

Loucura ou não o valor faz jus a obra!

Leia a matéria com mais informações na Ultimo segundo

19 dezembro, 2008

Indústria gráfica debateu sobre a crise global e suas conseqüências no inicio de Dezembro

O Sistema Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e a Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica promoveu no dia 4 de dezembro (quinta-feira), a partir das 18h, encontro para discutir “A crise global e suas conseqüências na Indústria Gráfica”. O evento acontece no auditório da escola SENAI – Rua Bresser, 2315, Moóca, em São Paulo e contou com a presença do Ex-superintendente geral da Bovespa e BM&F, Horacio de Mendonça Netto.

De acordo com matéria no portal Fator Brasil participaram do evento Horacio de Mendonça Netto, ex-superintendente geral da Bovespa e BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), e Patrícia Marrone, economista e coordenadora do departamento de economia da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica). E ainda, Alfried Plöger, presidente da Abigraf-Nacional e vice-presidente da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas); Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Regional-SP; Mario César de Camargo, presidente do Sindigraf-SP (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo); Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica); e Flavio Botana, professor da Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica. Todos debaterão o tema.

“Pesquisa aponta que o maior efeito da crise internacional sobre os negócios na indústria gráfica foi o aumento do custo de insumos - Pesquisa realizada em outubro pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) com 44 empresas do setor, que, juntas, empregam mais de três mil trabalhadores, nos segmentos editorial, embalagens, envelopes, impressos comerciais e promocionais, formulários e outros, aponta que o maior efeito sobre os negócios na área devido à crise internacional foi o aumento do custo de insumos, como papel e tintas. De acordo com o trabalho, como os preços desses insumos são fixados em dólares, o reflexo maior origina-se a partir da desvalorização do real, nem tanto da turbulência econômica.

O cancelamento das vendas no mercado interno foi o segundo item mais abordado. Os cancelamentos de pedidos mais expressivos têm ocorrido no segmento promocional, segundo o documento, e decorrem do enxugamento dos gastos com marketing nas empresas anunciantes.
Já nos demais segmentos, as gráficas não sentiram mudanças em seus negócios. Algumas reclamam da dificuldade de acesso e dos elevados custos de crédito.Sobre os planos para o futuro, todas se mostram cautelosas. A reavaliação dos projetos de expansão aparece em primeiro na pesquisa, seguido da postergação dos investimentos. A paralisação de novas contratações e mesmo a possibilidade de demitir no futuro também são opções mencionadas, de acordo com a pesquisa. www.abigraf.org.br “

29 setembro, 2008

Bibliotecas no Mundo - PARTE 1

Difícil dizer, quem da profissão (PE), não gosta de livros. Se não gostar, trabalha com a coisa errada! O povo da biblioteconomia e da editoração adoram uma livraria e uma biblioteca.

Sanando curiosidades, a palavra biblioteca do grego βιβλιοϑήκη, composto de βιβλίον, significa "livro", e na seqüência ϑήκη que por sua vez significa "depósito". (wikipédia)Atualmente, a biblioteca guardar mais do que livros, pois com o mundo moderno o acervo acabou se expandindo para armazenagem de outros tipos de materiais, tais como revistas, jornais, CD, fitas, VHS, DVD e até mesmo banco de dados.

Importante recordar que na Idade Média, as bibliotecas quase foram extintas, vindo principalmente pela ação de censura da igreja Católica. Mas, contraditoriamente, foram nos mosteiros, preservadas em esconderijos, e que elas conseguiram mais uma vez se salvar. ( uma boa referência: filme ou livro “O nome da Rosa”, de Umberto Eco – Vale a pena conferir!).

O bom de tudo isso, é que as bibliotecas conseguiram sobreviver ao longo dos anos à ação do tempo, as guerras e a censura. Falando nisso, achei umas fotos de bibliotecas muito interessantes espalhadas no mundo inteiro. Vou postar aqui a Parte I .


Conheça a livraria El Ateneo, em Buenos Aires. Antes de virar livraria foi um teatro e, em seguinda um cinema. Fotografia por sitemarca Flickr.com
Mais fotos e informações podem ser conferidas nos site arcoweb e tematika